domingo, 19 de junho de 2011

REFLEXÃO - SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE

Hoje, de um modo especial, celebramos Deus. Mas quem é Deus? Como explicá-lo? Como defini-lo? Como conhecê-lo?

Nenhuma pergunta sobre Deus pode ser respondida por nós humanos. Deus nos supera!

Temos noção de quem Ele é, mas não conseguimos defini-lo. É impossível! Ele é a eterna surpresa. Nosso Deus não é o Deus dos filósofos, mas é o Pai de Jesus Cristo, é o próprio Cristo, é o Espírito de Amor.

Para conhecê-lo deveremos abrir a Sagrada Escritura, principalmente o Novo Testamento, e ver o que Jesus, o Verbo Encarnado, nos diz.
O Evangelho de hoje, tirado de São João, nos fala que Deus é o Amigo do Homem, não apenas o seu Criador, mas o seu Redentor, aquele que o protege e que foi capaz de sofrer e morrer para que o Homem tivesse a plena felicidade.

Já São Paulo em sua Carta aos Coríntios nos orienta sobre a resposta a ser dada ao Deus Amigo. O homem deverá deixar-se transfigurar através dos dons, das qualidades divinas, especialmente pelo amor, pelo perdão e pelo serviço.

Falar com Jesus é falar com Deus. Sua bondade foi tanta que Ele se revelou a nós na pessoa de Jesus.

Filipe, quem me vê, vê o Pai. Dirijamo-nos ao Deus de Amor, a esse Deus que, por amor, rasgou seu coração, e sintamos a plenitude de seu querer bem a nós. Se o mandamento se resume em amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo, do mesmo modo como Ele nos amou, saibamos que antes de tudo o Senhor não só nos criou, mas, por amor a nós, se entregou até a morte.

Fonte: radiovaticana.org/bra

SANTÍSSIMA TRINDADE

Terminado o tempo pascal somos imergidos no tempo cotidiano, chamado de tempo comum, em que a Mãe Igreja nos apresenta a Santíssima Trindade que é Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Permitamos que chegue até nosso coração uma mensagem clara: Deus é amor. E não é outra coisa. Pai, Filho, Espírito Santo – é relação de amor entre eles. E nesse amor vivem na mais perfeita unidade que se possa imaginar. Tanto que são um só Deus.
E, além disso, esse amor se volta para nós. “Em Jesus nos é revelado o amor do Pai e o Espírito Santo nos ajuda a reconhecê-lo com nossa mente e nosso coração”, sempre presente: somos amados por Deus.
O Evangelho de João nos fala: “De tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu único Filho”. Isto é, entregou-se a si mesmo. Entregou-se completamente por nós. Sem medida. Sem condições.
Como é possível que haja alguém que ainda pense que Deus nos persegue para nos castigar, para colocar dificuldades e pedras no nosso caminho, até mesmo para nos condenar? “É preciso repetir muitas vezes essa passagem: De tal modo Deus amou o mundo...” E permitir que chegue dentro de nós esse carinho imenso de Deus e dar-nos conta da incongruência que supõe pensar que Deus possa planejar nossa condenação, ou que possa ter pensado na destruição deste mundo e de muitos de seus filhos. Deus quer que o mundo se salve.
Mas nós nos deixamos salvar? Porque é igualmente verdade o que diz a primeira leitura do livro do Êxodo: somos um povo de cabeça dura que, às vezes, não é capaz de aceitar a mão que Deus nos estende para nos salvar. Voltemos nossos olhos para o alto e reconheçamos que Deus está aí, sempre desejoso de nos dar a mão, de nos ajudar, de nos livrar dos perigos, de nos perdoar (geralmente, é muito difícil perdoarmos a nós próprios e, por isso, nos custa, de igual maneira, aceitar a ajuda de Deus). Levantemos os olhos e percebamos que o Deus do amor e da paz Está conosco. Agradeçamos a Ele a sua presença, a sua bênção e a sua graça, a ponto de oferecer-nos a salvação, por meio de Seu Filho, ao qual somos atraídos pela força de Seu Espírito. É isto que nos fará bem e nos levará a conquistar a felicidade plena.

Fonte: radiovaticana.org/bra