domingo, 10 de abril de 2011

REFLEXÃO PARA O V DOMINGO DA QUARESMA

NÃO MORRE QUER CRÊ EM JESUS, JÁ VIVE A VIDA ETERNA!

      O tema da liturgia deste domingo é o Senhor como fonte da Vida, como a própria Vida.
Este relato é uma catequese sobre a ressurreição. Faz parte do tradicionalmente chamado Livro dos Sinais, do qual é o sétimo e o último sinal realizado por Jesus, segundo o Evangelho de João.

A primeira leitura fala da revivificação de ossos ressequidos e o evangelho nos apresenta a belíssima cena conhecida como ressurreição de Lázaro. O Senhor mostra seu poder não para intimidar o ser humano, mas para salvá-lo, para trazê-lo à vida e devolver a alegria à sua família.

Se prestarmos bastante atenção nos gestos de Jesus, ele não restringe sua ação aos momentos limites como a morte, mas ele age trazendo a saúde, recuperando pessoas envolvidas com situações de morte, enfim perdoando o pecados. Ele, a Vida, recupera o que estava perdido. Por isso, supliquemos ao Senhor da Vida que traga harmonia àquele casal que está com dificuldades no relacionamento conjugal, àquele jovem que perde sua vida nas drogas, àquele pai de família que gasta o dinhiero do sustento familiar nos jogos de azar, àquela moça que destrói sua vida através da prostituição. Apresentemos ao Senhor aquelas mães que pensam em abortar a vida que Deus colaborou para que gerassem, aqueles médicos que desejam aliviar o sofrimento de seus pacientes agindo diretamente contra o dom divino da vida, e tantos outros casos que conhecemos. Só Deus poderá iluminar essas pessoas, mostrando-lhes o verdadeiro sentido da vida e dando-lhes coragem para enfrentar com fé, esperança e caridade essas situações dificílimas.

O Senhor quer nos libertar de todas essas mortes e também daquela que leva nosso corpo para o cemitério, quer sinalizar que pode muito mais, que pode nos libertar da morte definitiva. Ele disse: “ Quem crê em mim, ainda que morra viverá, e quem vive e crê em mim, não morrerá para sempre.”

A segunda leitura da liturgia de hoje nos apresenta Paulo dizendo que não morremos porque, no batismo, assumimos essa vida dada a nós, por Jesus, em sua cruz e ressurreição. A partir do batismo, da profissão de fé em Jesus, viveremos, mesmo que aparentemente estejamos mortos. Aí não será uma reanimação do corpo ou revivificação como em Lázaro, que voltou à vida e depois morreu de novo, mas ressurreição, ou seja, Jesus nos dá a vida sem fim e plena, sem doenças, sem drogas, sem desavenças. Ele nos dará aquilo que desejamos: vida saudável, ao lado das pessoas queridas que amamos, ao lado do Pai, de Maria, de todos os santos, e para sempre. Essa vida já pode começar agora, se colocarmos em prática a renúncia à cultura de morte, renúncia feita no batismo e, simultaneamente, colocarmos também em prática a profissão de fé na cultura de vida trazida por Jesus.

Que a graça de Deus nos conduza à opção pela Vida, em todos os momentos de nossa caminhada. Que nossa religiosidade nos leve a colocar em prática a ordem de Jesus: “Desatai-o e deixai-o ir”. Desatemos os laços de morte que amarram a nós e a nossos irmãos, e caminhemos juntos para a vida, como filhos do mesmo Pai, como destinatários que somos todos nós da salvação trazida por Cristo Jesus, nosso Redentor!

Fonte: radiovaticana.org/bra

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO (PASCOM)

Hoje, 10 de abril, às 10 horas, na Secretaria da Paróquia, aconteceu o primeiro encontro com as pessoas interessadas em ajudar na organização da Pastoral da Comunicação (PASCOM) em nossa Paróquia. Estiveram presentes Allan, Iuri, Débora, Aline e o Pe. Ionilton. Depois da invocação ao Espírito Santo, Pe. Ionilton disse da alegria de poder realizar este encontro e mostrou a importância e a necessidade desta Pastoral em nossa Paróquia. Em seguida foi feito um estudo sobre a PASCOM - Pastoral da Comunicação com um artigo editado na página da internet do PIME (este texto está postado abaixo em nosso blog). No final Pe. Ionilton pediu que chamássemos pessoalmente outras pessoas para o nosso segundo encontro que acontecerá no dia 24 de abril, às 10 horas, na Secretaria da Paróquia. Se você desejar nos ajudar nesta bonita e árdua missão de evangelizar pelos meios de comunicação, venha participar conosco do segundo encontro. Cristo, o Comunicador do Pai, conta conosco. Encerramos o encontro colocando nas mãos de Maria, a Mãe da Boa Hora, este projeto de evangelização, rezando a Ave Maria.

Uma paróquia que organiza a sua comunicação presta um serviço de alta qualidade, preparando-a para dar uma resposta madura e objetiva aos desafios atuais.

Nesta época, em que a comunicação está no centro das atividades humanas, ninguém pode ficar sozinho ou isolar-se. A comunicação pode ser uma ponte que abre novas possibilidades, também para a comunidade cristã.

É NECESSÁRIA

Comunicar-se, além de ser uma arte, é uma necessidade humana para estabelecer relações. Desde sua origem, a Igreja Católica acompanha todas as iniciativas humanas que fortalecem os vínculos relacionais com o próximo e com Deus. Comunicar é tornar comum o conhecimento e as realidades.

Desde a criação do mundo temos a prova da comunicação divina com a obra criada:
- a existência do ser humano. Deus fez o homem e a mulher dotados de inteligência para administrarem a terra, criando relações construtoras de solidariedade, de justiça e de Paz! O crescente desejo de crescimento do ser humano faz com que ele busque e leve a informação, fazendo transparecer seus dons.

NA IGREJA

Afirmamos que evangelizar é comunicar. Comunicamos a mensagem de Jesus Cristo, perfeito comunicador do Pai. Não se trata apenas de transmitir informações sobre a pessoa de Jesus Cristo, mas de comunicar/anunciar os valores fundantes do Reino, com a missão de fazer com que todos se tornem discípulos seus, novos anunciadores e continuadores de sua obra.

Podemos perceber, acompanhando o curso da História da Igreja, que inúmeras manifestações sempre se fizeram presentes nas igrejas, atendendo o desejo de comunicar a Palavra:
- vitrais, sinos, liturgia, teatro, torres, cantos, corais e demais manifestações de um tempo e espaço restrito, em que a comunicação era mais lenta e abrangia apenas um grupo mais próximo.

Porém, o século passado nos empurrou ao encontro de novas tecnologias, mais rápidas e eficazes para acompanhar os avanços da sociedade e empregá-las a serviço da evangelização. Assim, como em todos os segmentos da sociedade, resistências continuam sendo vencidas para se atingir eficazmente a missão.

BENTO XVI: "O PECADO AMEAÇA ARRUINAR A VIDA DO HOMEM"

       O Papa Bento XVI rezou nesta manhã de domingo a oração do Angelus com milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro, no Vaticano. Na alocução que precedeu a oração mariana o Santo Padre recordou que “faltam apenas duas semanas para a Páscoa, e as Leituras bíblicas deste domingo falam todas da ressurreição. Não ainda a de Jesus, que irromperá como uma novidade, mas da nossa ressurreição, a que nós aspiramos e que o próprio Cristo nos deu, ressuscitando dos mortos”.

“Na verdade, a morte é para nós como um muro que nos impede de ver além; mas nosso coração se estende para além deste muro, e embora não possamos conhecer o que ele esconde, no entanto, pensamos, imaginamos, expressando com símbolos o nosso desejo de eternidade”.
Em seguida Bento XVI recordou que “ao povo judeu no exílio, longe da terra de Israel, o profeta Ezequiel anuncia que Deus vai abrir os túmulos dos deportados e os fará retornar à sua terra, para descansar em paz (cf. Ez 37:12-14). Esta aspiração ancestral do homem a ser sepultado junto com seus pais é o anseio por uma ‘pátria’ que o acolha no final das fadigas terrenas.

“Este conceito – continuou o Santo Padre - ainda não contém a idéia de uma ressurreição pessoal dos mortos, que só aparece no final do Antigo Testamento e, ainda no tempo de Jesus não foi aceita por todos os judeus. Além disso, mesmo entre os cristãos, a fé na ressurreição e na vida eterna se acompanha não raramente de tantas dúvidas, tanta confusão, porque se trata de uma realidade que transcende os limites da nossa razão, e requer um ato de fé”.
No Evangelho deste domingo – disse o Papa -, o da ressurreição de Lázaro, nós ouvimos a voz da fé da boca de Marta, irmã de Lázaro. Jesus que lhe diz: “Teu irmão ressuscitará”, ela respondeu: “Eu sei que ele vai ressuscitar no último dia” (João 11:23-24). Ao que Jesus replica “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, mesmo se morrer, viverá”.

“É esta a verdadeira novidade, que irrompe e supera todas as barreiras! Cristo abate o muro da morte, n’Ele habita toda a plenitude de Deus, que é vida, vida eterna. Por isso a morte não teve poder sobre Ele. E a ressurreição de Lázaro é sinal do seu pleno domínio sobre a morte física que diante de Deus é como um sono (cf. Jo 11:11)
Mas há outra morte, que custou a Cristo a luta mais difícil, - disse o Papa - o próprio preço da cruz: a morte espiritual, o pecado, que ameaça arruinar a vida de cada homem. Para vencer esta morte Cristo morreu, e a sua Ressurreição não é o retorno à vida precedente, mas a abertura de uma nova realidade, uma “nova terra”, finalmente unida novamente com o céu de Deus.

O Pontífice conclui suas palavras dizendo textualmente: “Queridos irmãos, vamos nos dirigir à Virgem Maria, que já está participando desta ressurreição, para nos ajudar a dizer com fé: “Sim, ó Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus" (Jo 11:27), a descobrir que ele realmente é a nossa salvação”.

Fonte: radiovaticana.org/bra