domingo, 29 de maio de 2011

MARIA, MÃOS SOLIDÁRIAS!

Na próxima terça feira, dia 31, nossa Paróquia celebrará a festa de Nossa Senhora da Visitação, encerrando o chamado mês mariano. Nossos catequizandos e nossas catequizandas farão uma honegagem a Maria com este texto de autoria do Pe. José Ionilton, SDV, onde nos mostra que a atitude de serviço de Maria a Isabel continua no tempo e na história por meio de nós, toda vez que fazemos de nossas mãos,  mãos solidárias em práticas de serviço ao próximo, especialmente àqueles e àquelas que mais precisam. Vamos ler e meditar o texto para uma devoção mariana atual e libertadora.

Maria: Mãos solidárias

Maria continua servindo com suas mãos solidárias por meio de nós, seus devotos, seus filhos e suas filhas. Como?

1. Nas mãos solidárias das mães e dos pais que cuidam dos filhos e das filhas;

2. Nas mãos solidárias dos filhos e das filhas que cuidam de seus pais e de suas mães;

3. Nas mãos solidárias dos esposos que cuidam com amor um do outro;

4. Nas mãos solidárias dos trabalhadores e das trabalhadoras da roça, produzindo para nós os gêneros alimentícios que saciam nossa fome;

5. Nas mãos solidárias dos trabalhadores e das trabalhadoras na limpeza pública, deixando nossas ruas mais limpas;
6. Nas mãos solidárias dos profissionais na área da saúde, especialmente dos que trabalham no serviço público, agentes comunitários, enfermeiros, médicos, serventes, profissionais nos serviços de ambulâncias, do Corpo de Bombeiros e do SAMU, salvando vidas;

7. Nas mãos solidárias dos profissionais na área educação, especialmente dos que trabalham no serviço público de educação, e mais especialmente quem trabalha em creches e no ensino fundamental;

8. Nas mãos solidárias dos agentes das pastorais sociais de nossa Igreja: criança, pessoa idosa, sobriedade, saúde, cesta de São Roque, que salvam vidas, dando amor, carinho, atenção e buscando oferecer os bens necessários para que haja vida e vida plena para todos;

9. Nas mãos solidárias das pessoas empenhadas na construção de uma sociedade mais humana, mais justa e mais fraterna, especialmente os leigos e as leigas de nossa Igreja que atuam na política partidária, nos cargos públicos, nas Organizações não governamentais (ONG´s), nos movimentos sociais, nos sindicatos, e que agem com ética e transparência, buscando servir exclusivamente ao bem comum.

10. Nas mãos que acompanham e fiscalizam a aplicação dos recursos públicos através dos Conselhos Municipais e do controle social das contas públicas;

11. Nas mãos solidárias de tantas pessoas que prestam serviço voluntário em creches, asilos, casas de acolhimento, casas de recuperação de dependentes químicos e hospitais.

12. Nas mãos solidárias que defendem as vítimas de todas as formas de violência, especialmente a violência contra a mulher e que defendem as crianças e adolescentes contra a exploração sexual, através do Conselho Tutelar e de denúncias anônimas pelo telefone;

13. Nas mãos solidárias que apoiam todas as formas de economia popular e de geração de emprego e renda, que valorizam o comércio da nossa cidade e que contratam pessoas da comunidade para prestar serviços temporários.

O Magistério da Igreja:
DA 401: “Queremos estimular o Evangelho da vida e da solidariedade em nossos planos pastorais”.

DA 402: “A Igreja, com sua Pastoral Social, deve dar acolhida e acompanhar as pessoas excluídas”.

DA 406: Queremos “Apoiar a reorientação e a reabilitação ética da política”  e “Formar na ética cristã: conquista do bem comum e luta contra a corrupção”.

Eu preciso de solidariedade, como posso ser solidário?
“Pois as mãos mais pobres são as que mais se abrem para tudo dar”.

“O pouco com Deus é muito; o muito sem Deus é nada. O pouco que repartimos é fartura abençoada”.

 É possível ser solidário neste mundo que nos empurra para o individualismo?
“Somos povo a caminho, construindo em mutirão, nova terra, novo reino, de fraterna comunhão”.

“Se meu irmão me estende a mão e pede um pouco de meu pão, e eu não respondo ou digo não, errei de rumo e direção”.

“De braços erguidos a Deus ofertamos, aquilo que somos e tudo que amamos. Os dons que nós temos compartilharemos, aqueles que sofrem sorrir os faremos”.

REFLEXÃO DO 6º DOMINGO DA PÁSCOA

No Evangelho de hoje, tirado do capítulo 14 de João, temos as derradeiras palavras de Jesus aos seus discípulos. Ele nos aponta o comportamento a ser seguido, o caminho que nos leva a vida. Ele nos coloca sob a tutela do Espirito do Amor, nosso Advogado e que nos trará ao coração tudo aquilo que Ele nos ensinou.

Agir de acordo com o que agrada ao amigo é estar em verdadeira comunhão com ele! Isso se torna realidade quando esse amigo é o Cristo Jesus!

O critério para saber se os cristãos são verdadeiros discípulos de Jesus é a capacidade de um recíproco compromisso pessoal, um indispensável amor mútuo na comunidade e fora dela.

Quando o discípulo ama verdadeiramente, ele faz Deus estar presente. Todo e qualquer sinal de amor é manifestação de Deus.

Temos, como as estrelas, variações na intensidade do brilho. Do mesmo modo, quanto mais nosso amor aos outros for semelhante ao de Deus por nós, mais seremos portadores de seu amor ao mundo. Seremos a epifania de Deus neste mundo.

Na antiga aliança, vemos Deus se manifestar em sinais, hoje, na aliança nova e eterna, o Pai se manifesta ao mundo no cristão que ama Jesus e, por consequência, ama seus irmãos.

Para manifestar o amor de Deus no mundo, para ser sinal de sua presença amorosa, o cristão deverá estar preparado para lutar contra o mal. Essa preparação é feita através da acolhida do Espírito Santo. Será Ele quem dará aos discípulos a força para enfrentar e vencer o Mal. O Mundo verá que o amor de Deus e da Comunidade é mais forte que a morte.

De acordo com o versículo 19, “...o mundo não mais me verá, mas vós me vereis, porque eu vivo e e vós vivereis.” A sociedade pecadora matou Jesus, mas ele ressuscitou e se manifesta através das ações de seus discípulos porque esses vivem no Espírito.

Na segunda leitura, tirada da Primeira Carta de Pedro, no cap.3, 18 nos ensina a norma do comportamento cristão: “...Cristo morreu, uma vez por todas, por causa dos pecados, o justo , pelos injustos, a fim de nos conduzir a Deus. Sofreu a morte, na sua existência humana, mas recebeu nova vida pelo Espírito.” Do comportamento de Jesus, do justo morrer pelo injusto, nasceu a vida nova. Deus não sente prazer no sofrimento humano, contudo em sua economia da salvação sabe valorizá-lo. Dele, do sofrimento, nasce o desejo de liberdade e vida. Da aceitação da morte por causa da justiça e do Reino surge a vida definitiva, a passagem deste mundo caduco para o Reino da Justiça e da Paz!

Fonte: radiovaticana.org/bra

segunda-feira, 23 de maio de 2011

RETIRO DA CRISMA

    No último domingo 22, realizou-se no Colégio Estadual Deputado Francisco Paixão, o Retiro dos Crismandos (turma 2010), em preparação para a Crisma a realizar-se no próximo dia 05 de junho. O Pároco Pe. José Ionilton, conduziu o retiro e partilhou com todos, o sentido do sacramento. O objetivo do retiro é levar o crismando a entender o sacramento da crisma no que se refere a sua missão na comunidade, servindo-a a partir de seu engajamento nas diversas pastorais, grupos, movimentos e serviços da paróquia.

Irmã Dulce é Beatificada

Bem-Aventurada Dulce dos pobres
    Irmã Dulce foi beatificada neste domingo (22), no Parque de Exposições em Salvador (BA).
    A cerimônia de Beatificação foi presidida pelo Cardeal arcebispo emérito de Salvador e representante de Bento XVI, Dom Geraldo Majella Agnelo.

Terminado o relato de sua trajetória, foi lido o decreto apostólico do Papa Bento XVI inscrevendo Irmã Dulce na lista dos santos e beatos da Igreja Católica, propondo-a como exemplo cristão para todos os fiéis.
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, nascida em 26 de maio de 1914, filha de Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza, desde muito nova já mostrava dedicação a pessoas carentes, mendigos e doentes.
    Aos 13 anos transformou a casa da família em um centro de atendimento a estas pessoas. Sua casa ficou conhecida como ‘A Portaria de São Francisco’, por conta do número de carentes que se aglomeravam a porta.
    Nesta época, Maria Rita manifestou pela primeira vez o desejo de se dedicar a vida religiosa. Após seis anos Maria Rita se transformou em Irmã Dulce, o ‘Anjo bom da Bahia’.

Fonte: A12.com.br

domingo, 22 de maio de 2011

REFLEXÃO DO 5º DOMINGO DA PÁSCOA

O caminho se faz caminhando, essa idéia nos é passada pela liturgia de hoje, especialmente pela primeira leitura. Jesus jamais falou em sacerdotes e diáconos, mas em seguidores de sua Palavra, em seus seguidores.

Na leitura dos Atos dos Apóstolos aparece uma situação que exige uma estruturação no serviço aos carentes, concretamente um socorro às viúvas. Para ajudar na solução dessa questão, em clima de oração, é criada a função dos diáconos. Todos têm o dever do anúncio da Palavra e devem estar plenos do Espírito Santo. Anúncio e ação deverão caminhar juntos. A ação é consequência do anúncio e sua expressão concreta.

Seguir Jesus como Caminho, Verdade e Vida é a mensagem central do Evangelho e nos leva a vivenciar a novidade do Amor de Deus por nós, sempre original, descoberto aos poucos e nos plenificando.

Jesus é o Caminho para o Pai. Ele veio do Pai, com o Pai é um e volta para o Pai. Ninguém conhece o Pai a não ser o Filho e ninguém conhece o Filho a não ser o Pai, nos diz o Senhor (cfr Mt 11,27).

Jesus é a Verdade, a revelação autêntica do projeto de Deus, a manifestação visível e encarnada do amor do Pai. A verdade vos libertará (cfr. Jo 8, 32). Em Jesus nos sentimos plenamente livres e amados.
Jesus é a Vida (cfr. Jo 1,4), é a própria ressurreição, a vida eterna, a Vida!

Muitas vezes em nossa vida surge uma novidade, algo com que não contávamos e que precisamos acolher, dar espaço e lugar. Precisamos saber inserir esse inesperado que parece ter vindo para ficar e modificar nosso dia a dia e até nossa própria vida.

De acordo com as leituras de hoje é necessário que sejamos movidos pelo amor, pelo desejo de servir, que recorramos a Deus na oração e que coloquemos em prática aquilo que o Espírito Santo nos orientar. Quando Jesus fla que vai nos preparar um lugar no Céu, ele nos está prestando um serviço.

Na vida cristã o maior é aquele que serve mais. A vida de Jesus foi um eterno serviço, desde o nascimento até a morte, sem deixar de lado a ressurreição e os atos após ela.

É necessário seguir Jesus, Caminho, Verdade e Vida, que se retirava em oração, ouvia o Pai e agia.

Assim, do mesmo modo como fizeram o Senhor e a primeira comunidade, estaremos anunciando que Deus nos ama e está conosco e, através de nossas ações, de nossos serviços, continua criando o mundo.

Fonte: radiovaticana.org/bra

quarta-feira, 18 de maio de 2011

CIDADANIA ATIVA: VAMOS COMBATER A CORRUPÇÃO!

 OU ACABAMOS COM A CORRUPÇÃO OU A CORRUPÇÃO ACABA COM A GENTE!




domingo, 15 de maio de 2011

48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações e Tarde Vocacional


       Neste dia, o mundo todo se une em oração pelas vocações sacerdotais e religiosas, através do tema proposto pelo Papa Bento XVI à reflexão universal da Igreja “Propor as vocações na Igreja local”. Não há dúvida de que é um dia importantíssimo para sublinhar e relembrar a importância das vocações na Igreja. As 14:00h na Matriz realizou-se a Celebração Vocacional com a presença do pároco Pe. José Ionilton, membros de pastorais e comunidade paroquial. Após realizou-se apresentações e reflexões vocacionais compreendendo assim uma (TARDE VOCACIONAL), no despertar das vocações para o serviço e engrandecimento no Reino de Deus. Neste Domingo do Bom Pastor e Jornada Mundial de Oração pelas Vocações, rezemos de maneira especial pelos sacerdotes, seminaristas e por todos aqueles vocacionados que ainda não responderam o chamado do Senhor. 

sábado, 14 de maio de 2011

REFLEXÃO DO 4º DOMINGO DE PÁSCOA

Celebramos hoje o domingo do Bom Pastor, mas o que é um pastor? E mais ainda, bom?
Vamos recordar o que fazia diariamente o pastor de ovelhas em Israel.

Ao anoitecer os pastores traziam suas ovelhas e as colocavam em um aprisco, e enquanto um deles passava a noite em vigília, os demais iam dormir. Quando amanhecia, eles iam até o local onde os rebanhos estavam e um por um chamava suas ovlhas, reconhecendo a voz de seu pastor, se dirigiam a ele e ele as levava para pastar e beber.

O ladrão, como frisara Jesus, não entrava pela porta do aprisco, mas pulava o muro de pedras para roubá-las. Já o pastor chegando, era reconhecido pelo vigilante que o deixava entrar pela porta.
O Senhor é o pastor de todo o Povo de Deus, que a cada dia nos chama em meio a tantos afazeres, tantos trabalhos e distrações para nos conduzir, do melhor modo, à resolução de nossas tarefas e necessidades.

O QUE CARACTERIZA O PASTOR É DAR A VIDA PELAS OVELHAS!

Escutamos sua voz e o seguimos, ou o barulho dos outros pastores são mais fortes aos nossos ouvidos e coração?
Certamente o Senhor sabe o que de verdade irá nos satisfazer, mas confiamos n’Ele ou só lhe damos atenção quando estamos doentes e perdidos?

Também é importante não nos deixarmos ser roubados por idéias, ideologias que não são cristãs. Novidades e pseudo verdades que não vêm a nós pelos caminhos naturais, mas nos surpreendem de uma hora para outra e nos tiram a paz e o sossego.
Os chamados do Senhor são conaturais ao nosso modo de ser, alegram o nosso coração e nos saciam.
Por tudo isso, hoje é o dia de orações pelas vocações. Peçamos ao Pai que dê a seu rebanho pastores autênticos, formados pela escola do Coração de Jesus, a escola do serviço, da doação radical ao bem estar do rebanho. Que dê a seu rebanho autênticos ministros do Evangelho, fiéis anunciadores do Reino, intrépidos defensores da justiça e da paz, repletos do Espírito Santo e do amor incondicional a Cristo e ao próximo.
Quantos bons pastores nossa Igreja já teve: Pe. Anchieta, Frei Galvão, Pe. Antônio Vieira, Madre Paulina, Pe. Bento Pacheco, Dom Helder Câmara, Irmã Doroty, Dom Luciano Mendes de Almeida, Dom Aluísio Lorscheider, ...e tantos outros.
Agradeçamos ao Pastor dos Pastores e peçamos por aqueles que nos servem na condução para a Casa do Pai.
Anunciamos com nossa vida, apesar do cansaço e das dificuldades, nossa experiência do Senhor Ressuscitado, vencedor da morte?
Nosso Deus é Companheiro e Senhor da Vida. Basta abrirmos nossa mente e coração e Ele se revelará.

Fonte: radiovaticana.org/bra

Mensagem do Papa para o 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações

Queridos irmãos e irmãs!
O 48.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no dia 15 de Maio de 2011, IV Domingo de Páscoa, convida-nos a refletir sobre o tema: «Propor as vocações na Igreja local». Há sessenta anos, o Venerável Papa Pio XII instituiu a Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais. Depois, em muitas dioceses, foram fundadas pelos Bispos obras semelhantes, animadas por sacerdotes e leigos, correspondendo ao convite do Bom Pastor, quando, «ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão por elas, por andarem fatigadas e abatidas como ovelhas sem pastor» e disse: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe» (Mt 9, 36-38).
A arte de promover e cuidar das vocações encontra um luminoso ponto de referência nas páginas do Evangelho, onde Jesus chama os seus discípulos para O seguir e educa-os com amor e solicitude. Objeto particular da nossa atenção é o modo como Jesus chamou os seus mais íntimos colaboradores a anunciar o Reino de Deus (cf. Lc 10, 9). Para começar, vê-se claramente que o primeiro ato foi a oração por eles: antes de os chamar, Jesus passou a noite sozinho, em oração, à escuta da vontade do Pai (cf. Lc 6, 12), numa elevação interior acima das coisas de todos os dias. A vocação dos discípulos nasce, precisamente, no diálogo íntimo de Jesus com o Pai. As vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada são fruto, primariamente, de um contacto constante com o Deus vivo e de uma oração insistente que se eleva ao «Dono da messe» quer nas comunidades paroquiais, quer nas famílias cristãs, quer nos cenáculos vocacionais.
O Senhor, no início da sua vida pública, chamou alguns pescadores, que estavam a trabalhar nas margens do lago da Galileia: «Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens» (Mt 4, 19). Mostrou-lhes a sua missão messiânica com numerosos «sinais», que indicavam o seu amor pelos homens e o dom da misericórdia do Pai; educou-os com a palavra e com a vida, de modo a estarem prontos para ser os continuadores da sua obra de salvação; por fim, «sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai» (Jo 13, 1), confiou-lhes o memorial da sua morte e ressurreição e, antes de subir ao Céu, enviou-os por todo o mundo com este mandato: «Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações» (Mt 28, 19).
A proposta, que Jesus faz às pessoas ao dizer-lhes «Segue-Me!», é exigente e exaltante: convida-as a entrar na sua amizade, a escutar de perto a sua Palavra e a viver com Ele; ensina-lhes a dedicação total a Deus e à propagação do seu Reino, segundo a lei do Evangelho: «Se o grão de trigo cair na terra e não morrer, fica só ele; mas, se morrer, dá muito fruto» (Jo 12, 24); convida-as a sair da sua vontade fechada, da sua ideia de auto-realização, para embrenhar-se noutra vontade, a de Deus, deixando-se guiar por ela; faz-lhes viver em fraternidade, que nasce desta disponibilidade total a Deus (cf. Mt 12, 49-50) e se torna o sinal distintivo da comunidade de Jesus: «O sinal por que todos vos hão-de reconhecer como meus discípulos é terdes amor uns aos outros» (Jo 13, 35).
Também hoje, o seguimento de Cristo é exigente; significa aprender a ter o olhar fixo em Jesus, a conhecê-Lo intimamente, a escutá-Lo na Palavra e a encontrá-Lo nos Sacramentos; significa aprender a conformar a própria vontade à d’Ele. Trata-se de uma verdadeira e própria escola de formação para quantos se preparam para o ministério sacerdotal e a vida consagrada, sob a orientação das autoridades eclesiásticas competentes. O Senhor não deixa de chamar, em todas as estações da vida, para partilhar a sua missão e servir a Igreja no ministério ordenado e na vida consagrada; e a Igreja «é chamada a proteger este dom, a estimá-lo e amá-lo: ela é responsável pelo nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais» (JOÃO PAULO II, Exort. ap. pós-sinodal Pastores dabo vobis, 41). Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por «outras vozes» e a proposta de O seguir oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel, deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações. É importante encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa, de modo que sintam o entusiasmo da comunidade inteira quando dizem o seu «sim» a Deus e à Igreja. Da minha parte, sempre os encorajo como fiz quando escrevi aos que se decidiram entrar no Seminário: «Fizestes bem [em tomar essa decisão], porque os homens sempre terão necessidade de Deus – mesmo na época do predomínio da técnica no mundo e da globalização –, do Deus que Se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja universal, para aprender, com Ele e por meio d’Ele, a verdadeira vida e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade» (Carta aos Seminaristas, 18 de Outubro de 2010).
É preciso que cada Igreja local se torne cada vez mais sensível e atenta à pastoral vocacional, educando a nível familiar, paroquial e associativo, sobretudo os adolescentes e os jovens – como Jesus fez com os discípulos – para maturarem uma amizade genuína e afetuosa com o Senhor, cultivada na oração pessoal e litúrgica; para aprenderem a escuta atenta e frutuosa da Palavra de Deus, através de uma familiaridade crescente com as Sagradas Escrituras; para compreenderem que entrar na vontade de Deus não aniquila nem destrói a pessoa, mas permite descobrir e seguir a verdade mais profunda de si mesmos; para viverem a gratuidade e a fraternidade nas relações com os outros, porque só abrindo-se ao amor de Deus é que se encontra a verdadeira alegria e a plena realização das próprias aspirações. «Propor as vocações na Igreja local» significa ter a coragem de indicar, através de uma pastoral vocacional atenta e adequada, este caminho exigente do seguimento de Cristo, que, rico de sentido, é capaz de envolver toda a vida.
Dirijo-me particularmente a vós, queridos Irmãos no Episcopado. Para dar continuidade e difusão à vossa missão de salvação em Cristo, «promovam o mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, e de modo particular as missionárias» (Decr. Christus Dominus, 15). O Senhor precisa da vossa colaboração, para que o seu chamamento possa chegar aos corações de quem Ele escolheu. Cuidadosamente escolhei os dinamizadores do Centro Diocesano de Vocações, instrumento precioso de promoção e organização da pastoral vocacional e da oração que a sustenta e garante a sua eficácia. Quero também recordar-vos, amados Irmãos Bispos, a solicitude da Igreja universal por uma distribuição equitativa dos sacerdotes no mundo. A vossa disponibilidade face a dioceses com escassez de vocações torna-se uma bênção de Deus para as vossas comunidades e constitui, para os fiéis, o testemunho de um serviço sacerdotal que se abre generosamente às necessidades da Igreja inteira.
O Concílio Vaticano II recordou, explicitamente, que o «dever de fomentar as vocações pertence a toda a comunidade cristã, que as deve promover, sobretudo mediante uma vida plenamente cristã» (Decr. Optatam totius, 2). Por isso, desejo dirigir uma fraterna saudação de especial encorajamento a quantos colaboram de vários modos nas paróquias com os sacerdotes. Em particular, dirijo-me àqueles que podem oferecer a própria contribuição para a pastoral das vocações: os sacerdotes, as famílias, os catequistas, os animadores. Aos sacerdotes recomendo que sejam capazes de dar um testemunho de comunhão com o Bispo e com os outros irmãos no sacerdócio, para garantirem o húmus vital aos novos rebentos de vocações sacerdotais. Que as famílias sejam «animadas pelo espírito de fé, de caridade e piedade» (Ibid., 2), capazes de ajudar os filhos e as filhas a acolherem, com generosidade, o chamamento ao sacerdócio e à vida consagrada. Convictos da sua missão educativa, os catequistas e os animadores das associações católicas e dos movimentos eclesiais «de tal forma procurem cultivar o espírito dos adolescentes a si confiados, que eles possam sentir e seguir de bom grado a vocação divina» (Ibid., 2).
Queridos irmãos e irmãs, o vosso empenho na promoção e cuidado das vocações adquire plenitude de sentido e de eficácia pastoral, quando se realiza na unidade da Igreja e visa servir a comunhão. É por isso que todos os momentos da vida da comunidade eclesial – a catequese, os encontros de formação, a oração litúrgica, as peregrinações aos santuários – são uma ocasião preciosa para suscitar no Povo de Deus, em particular nos menores e nos jovens, o sentido de pertença à Igreja e a responsabilidade em responder, com uma opção livre e consciente, ao chamamento para o sacerdócio e a vida consagrada.
A capacidade de cultivar as vocações é sinal característico da vitalidade de uma Igreja local. Invoquemos, com confiança e insistência, a ajuda da Virgem Maria, para que, seguindo o seu exemplo de acolhimento do plano divino da salvação e com a sua eficaz intercessão, se possa difundir no âmbito de cada comunidade a disponibilidade para dizer «sim» ao Senhor, que não cessa de chamar novos trabalhadores para a sua messe. Com estes votos, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.
Vaticano, 15 de Novembro de 2010.
BENEDICTUS PP. XVI

Fonte CNBB.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Aprovada as Novas Diretrizes da Ação Evangelizadora no Brasil

A CNBB aprovou, as novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) para o quadriênio 2011-2015. “Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo”. Este é o objetivo geral que abre as novas Diretrizes cujo texto é dividido em cinco partes, além de uma introdução e uma conclusão.

Veja, abaixo, o esquema geral das novas Diretrizes
OBJETIVO GERAL
INTRODUÇÃO
I - PARTIR DE JESUS CRISTO
II - MARCAS DE NOSSO TEMPO
III - URGÊNCIAS NA AÇÃO EVANGELIZADORA
3.1. Igreja em estado permanente de missão
3.2. Igreja: casa da iniciação à vida cristã
3.3. Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral
3.4. Igreja: comunidade de comunidades
3.5. Igreja a serviço da vida plena para todos
IV - PERSPECTIVAS DE AÇÃO
4.1. Igreja em permanente estado de missão
4.2. Igreja: casa da iniciação à vida cristã
4.3. Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral
4.4. Igreja: comunidade de comunidades
4.5. Igreja a serviço da vida plena para todos
V - INDICAÇÕES DE OPERACIONALIZAÇÃO
5.1. O plano como fruto de um processo de planejamento
5.2. Passos metodológicos
CONCLUSÃO: COMPROMISSO DE UNIDADE NA MISSÃO
 
Fonte: CNBB

domingo, 8 de maio de 2011

REFLEXÃO DO 3º DOMINGO DE PÁSCOA

CRISTO RESSUSCITADO PRESENTE NA EUCARISTIA!

Jesus, o Mestre por excelência, passa três anos preparando os apóstolos e discípulos para os acontecimentos de sua Paixão. Fala de seus sentimentos, de sua morte e de sua Ressureição.

Quando tudo isso acontece, o peso do sofrimento e da morte é tão grande que todos se esquecem do que Jesus os advertira em relação à Ressurreição. Todos ficam desapontados, tristes e reagindo como se a morte fosse a última palavra na vida de Jesus.

O Evangelho nos relata a repercusssão desses fatos na vida de dois deles, os chamados discípulos de Emaús, Cléofas e seu companheiro.

Eles estão voltando para casa. O Mestre, aquele em que colocavam toda a esperança, está morto. Pelo caminho eles andam de modo acabrunhado. Contudo, Jesus, o Consolador, se dirige a eles com o propósito de acabar com essa tristeza. Jesus usa uma tática de não se revelar logo, mas de ir fazendo perguntas, recordando o que estava nas Escrituras a respeito d’Ele, de tal modo que a esperança fosse recuperada.

Ao passar pela entrada de Emaús, Jesus se despede. Eles ficam desapontados com tal atitude. Aquele caminheiro que, com sua conversa, estava resgatando a esperança, vai embora e vai deixá-los sozinhos. Não, não pode ser. Eles pedem ao desconhecido que entre com eles no povoado, depois em sua casa e ceiem juntos.

Podemos ver nesse gesto de Jesus, ao deixar espaço para ser convidado, que o Senhor não se impõe a nós. Ele vem até nós e nos consola, mas não impõe sua presença permanente. Ele quer nossa solicitação, Ele se oferece como hóspede – Eis que estou à porta e bato - , ele espera um ato livre de nossa vontade.Ao ser convidado, Jesus aceita e vai cear com eles.

Na hora da bênção do pão, Jesus se revela e, como no Tabor, aparece sua glória de Filho amado pelo Pai. Jesus se revela e desaparece. Não é mais necessária sua presença após a manifestação de sua glória, após a experiência e anunciar a ressurreição.

Assim somos nós. Nos momentos difíceis da vida recordamos as palavras do Senhor?
Damos espaço para que Ele nos fale? Recorremos às Escrituras, ao Evangelho e meditamos suas palavras?

A experiência que temos de Deus, a compartilhamos com os demais?

Fonte: radiovaticana.org/bra

sexta-feira, 6 de maio de 2011

BEATIFICAÇÃO DE PADRE JUSTINO!

Chegou o dia feliz da BEATIFICAÇÃO do PADRE JUSTINO, Fundador das Congregações e das Apóstolas Vocacionistas.

Venha participar conosco de uma Vigília de oração, às 11 horas da manhã na Igreja Matriz, no mesmo horário que acontecerá na Itália a celebração de Beatificação.

No endereço eletrônico oficial da beatificação www.beatificazionedongiustino.it, poderemos acompanhar toda a celebração de Beatificação. 

Um abraço em Cristo, Maria e o Bem Aventurao Justino da Santíssima Trindade!

Pe. Ionilton e Pe. Sebastião (SDV)