A construção da capela em louvor a Nossa Senhora da Boa Hora teve inicio por determinação do Bispo da Bahia Dom Romualdo Antonio de Seixas Barroso, a quem éramos subordinados eclesiasticamente, chegava então o padre Eugênio Lopes da Costa, e em Santa Missão organizada pelo sacerdote o título de penitencia seria que todos os homens levassem uma pedra para a construção da Igreja. Em 1865 pelo mesmo Bispo da Bahia é nomeado um novo sacerdote, padre Honório Fiel de Sigmaringa ficando presente até 1872, a ele seguiu o padre Manoel Felício de Miranda Lima que muito fez pela construção da igreja, estávamos na primeira metade do século XIX a população iniciou a luta pelo desmembramento e tornar-se independente de Itabaiana, sendo criada em 30 de janeiro de 1845 a categoria de freguesia Capela de Nossa Senhora da Boa Hora em Campo do Brito, desmembrada da freguesia de Santo Antonio e Almas de Itabaiana pela lei provincial nº. 135.
Finalmente chegara a Campo do Brito, em substituição pelo falecimento do Padre Manoel Felício, o padre Francisco Freire de Menezes, em 1891 atendendo a pedidos da população Dom Antonio de Macedo Costa o nomeou como vigário titular, criando em 24 de março de 1893 a paróquia de Nossa Senhora da Boa Hora com a incumbência de atender as capelas de Pedra Mole, Pinhão, Macambira, Ribeira e São Domingos, sendo Campo do Brito a sede. Padre Freire finalizou a construção da Matriz e de várias capelas nos povoados, criou a lira popular Nossa Senhora da Boa Hora.
Percebendo a liderança do padre a população começou a apelar para que ele ingressasse na política e defendesse a emancipação do município a qual surgiu em 1910, com a candidatura do General José Siqueira de Menezes ao governo do Estado, o padre prometeu apoio em troca da emancipação, caso fosse eleito. A vitória foi unânime, a partir daí padre Freire apresentou as exigências na votação da lei que emanciparia campo do Brito em 29 de outubro de 1912, compreendendo territórios e limites eclesiásticos da paróquia Nossa senhora da Boa Hora, após a emancipação, padre Freire foi eleito como 1º prefeito nas eleições, tendo a oportunidade para que um desenvolvimento fosse alcançado possibilitando o surgimento de uma unidade administrativa como todos esperavam.
O nome Nossa senhora da Boa Hora surgiu como padroeira através da história de populares devido às mulheres gestantes invocarem o nome dela na hora do parto, pedindo que a dessem uma boa hora. A história do co-padroeiro deu-se através da epidemia varíola que devastava o Estado e matava diariamente centenas de pessoas, com a chegada da vacina em campo do Brito todos foram vacinados, o fato é que a doença foi extinta e em reconhecimento pelo milagre o padre o elegeu como co-padroeiro pela graça alcançada.
Festa que é celebrada nos dias 15 de agosto Nossa Senhora da Boa Hora e 16 de Agosto São Roque.
Fomos paróquia diocesana juntamente com São Domingos e Macambira, até 16 de janeiro de 1998, a partir daí, chegava a congregação vocacionista tendo como pároco o padre Manoel Barbosa dos Santos, vigário padre José Carlos Lima e o Diácono Cláudio Ferraz Ribeiro de Brito, sendo no mês de março aberta a Comunidade dos Religiosos Vocacionistas, compreendendo as comunidades de São Francisco de Assis de Macambira que logo recebeu o título de paróquia e São Domingos entregue no ano de 2006, ambas pertencentes à diocese. Atualmente temos em nossa paróquia o Pároco padre Eudete Teixeira,e o padre Sebastião Ferreira da Silva,Vigário paroquial.
* Garangau – Nossa Senhora do Perpétuo Socorro;
* Tapera da Serra – Nossa Senhora Aparecida;
* Serra das Minas – Nossa Senhora da Conceição;
* Boa Vista – Nossa Senhora do Bom Parto;
* Gameleira – São Pedro;
* Cercado – Santo Antonio;
* Terra Vermelha – São João Evangelista;
* Caatinga Redonda – São José;
* Limoeiro – Santa Luzia.
*Murginga – Nossa Senhora das Divinas Vocações;
• Mutirão – São Francisco de Assis;
• Ceilão – Santa Maria Madalena;
• Bom Jardim – São Vicente de Paulo.
• Poço Comprido – Santa Tereza D`Ávila;
• Brito Velho – Santa Rita de Cássia;
• Ceilão – Santa Maria Madalena
Redação: Alan Deyvid P. Andrade (Secretário Paroquial)
