domingo, 30 de janeiro de 2011

ATENÇÃO: As fotos postadas, estão em tamanho médio, para uma melhor visualização é só clicar sobre a foto. 

         
















quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Ordenação Sacerdotal

     A Sociedade Divinas Vocações, Província do Brasil, família Mendonça Nonato e a Paróquia Nossa Senhora da Boa Hora e São Roque, tem a alegria de convidar para a Celebração Eucarística na qual será ordenado Presbítero o Religioso Vocacionista Diácono

Alessandro Mendonça Nonato, SDV
  
     Pela Imposição das mãos e oração consecratória de sua Excelência Reverendíssima Dom Edgar Moreira da Cunha, SDV.
      
A realizar-se aos 29 de janeiro de 2011 ás 19:00 hs na Matriz de Nossa Senhora da Boa Hora e São Roque.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

PALAVRAS DO SANTO PADRE

Bento XVI: Batismo é dom e responsabilidade






Palavras antes de rezar o Angelus
CIDADE DO VATICANO, domingo, 9 de janeiro de 2011 (ZENIT.org) – Apresentamos as palavras dirigidas pelo Papa neste domingo antes de rezar o Angelus com os peregrinos na praça de São Pedro.
* * *
Caros irmãos e irmãs!
Hoje a Igreja celebra o Batismo do Senhor, festa que encerra o tempo litúrgico do Natal. Este mistério da vida de Cristo mostra visivelmente que a sua vinda na carne é o ato sublime de amor das Três Pessoas divinas. Podemos dizer que a partir deste solene evento, a ação criadora, redentora e santificadora da Santíssima Trindade será cada vez mais manifesta na missão pública de Jesus, em seu ensinamento, nos milagres, na sua paixão, morte e ressurreição. Lemos, de fato, no Evangelho segundo São Mateus, que, “depois de ser batizado, Jesus saiu logo da água, e o céu se abriu. E ele viu o Espírito de Deus descer, como uma pomba, e vir sobre ele. E do céu veio uma voz que dizia: ‘Este é o meu Filho amado; nele está meu pleno agrado’” (3, 16-17).
O Espírito Santo "habita" no Filho e nele testemunha a divindade, enquanto a voz do Pai, vinda dos céus, exprime a comunhão de amor. "A conclusão da cena do batismo nos diz que Jesus recebeu esta ‘unção’ autêntica, que ele é o Ungido [Cristo] esperado" (Jesus de Nazaré, Milão, 2007, 47-48), confirmando a profecia de Isaías: "Eis o meu servo, dou-lhe o meu apoio. É o meu escolhido, alegria do meu coração” (Is 42, 1). É realmente o Messias, o Filho do Altíssimo, que, saindo das águas do Jordão, restabelece a regeneração no Espírito e abre, a todos que o querem, a possibilidade de se tornar filhos de Deus. Não por acaso, de fato, cada batizado adquire o caráter de filho a partir do nome cristão, sinal inconfundível de que o Espírito Santo faz nascer "de novo" o homem, a partir do seio da Igreja. O beato Antonio Rosmini diz que "o batizado sofre uma secreta, mas fortíssima operação, pela qual ele é levado à ordem sobrenatural, é colocado em comunicação com Deus" (Del principio supremo della metodica…, Torino 1857, n. 331). Tudo isso foi novamente vivido nesta manhã, durante a celebração eucarística na Capela Sistina, onde conferi o sacramento do Batismo a 21 recém-nascidos.
Caros amigos, o Batismo é o início da vida espiritual, que encontra sua plenitude por meio da Igreja. Na hora propícia do Sacramento, enquanto a comunidade eclesial reza e confia a Deus um novo filho, os pais e os padrinhos comprometem-se a acolher o recém-batizado, sustentando-o na formação e na educação cristã. É esta uma grande responsabilidade, que deriva de um grande dom! Portanto, gostaria de encorajar todos os fiéis a redescobrir a beleza de ser batizados e pertencer à grande família de Deus e a dar testemunho alegre da própria fé, a fim de que esta gere frutos de bem e de concórdia.
Peçamos a intercessão da Beata Virgem Maria, Auxílio dos cristãos, a quem confiamos os pais que estão se preparando para o batismo de seus filhos, bem como catequistas. Toda a comunidade participa da alegria do renascimento pela água e pelo Espírito Santo!
[Traduzido por ZENIT
©Libreria Editrice Vaticana]

domingo, 2 de janeiro de 2011

EPIFANIA DO SENHOR

 Uma Luz em Seu Caminho

Com alegria, hoje celebramos a Epifania do Senhor, isto é, a sua manifestação aos povos do mundo inteiro, representados pelos Magos que vieram do Oriente para homenagear o Rei dos Judeus. É, portanto, a manifestação do amor misericordioso de Deus que enviou aos homens um Salvador. É a solenidade da universalidade da salvação! Aquele que nasceu em Belém, descendente de Davi, Filho de Deus, é o Messias, Salvador do Mundo, que veio para libertar todo homem e todos os homens!

A estrela que surge no céu faz resplandecer sobre todos, indistintamente, a sua luz. O caminho da fé abre-se diante dos homens “de toda tribo, língua, povo e nação”.

Ele revela-se como luz, não uma luz qualquer, mas como “a luz” que veio resplandecer nas nossas trevas. Já o profeta Isaías tinha visto todas as nações dirigirem-se para Cristo, esplendor da Glória do Pai, revelação de sua eterna glória. É noite, está escuro, o céu é imenso, mas já não é um vazio que angustia, pois brilha uma estrela que indica um caminho, uma meta misteriosa, mas certa. Na vida de cada um de nós sempre existirá uma luz em nosso caminho que nos conduzirá ao Cristo, à simplicidade da vida, à Salvação. Pode ser um acontecimento, uma pessoa, um encontro, uma iluminação, a Palavra anunciada, o sacramento celebrado! Essa luz que descobrimos dentro de nós, em meio às trevas e sombras, nos faz enxergar com clareza o amor de Deus em nossa vida e na história.

As pessoas que fazem essa experiência de uma vida iluminada é que conseguem transformar a história para o bem através de suas vidas e seus testemunhos! Ao iniciarmos o novo ano, logo no primeiro domingo temos a graça de celebrar essa festa da manifestação do Senhor, transferida do dia 6 de janeiro como uma oportunidade de retomarmos com intenso ardor nossas vidas e nosso entusiasmo para que reine a paz em nossos corações e dentro de nossas cidades. Que os “sinais luminosos” da passagem do ano marquem o nosso desejo de elevar ao mais alto dos céus a luz que é Cristo e que a todos ilumina e dá possibilidade de uma nova vida.

Os homens e as mulheres de hoje encontram-se num caminho de busca humanamente infindável, busca da verdade e busca de uma pessoa em quem podem confiar. É, sem dúvida, a força do Espírito Santo que suscita os corações e as mentes a buscar a verdade, a beleza, a justiça e a paz. Os Magos encontraram ambas realidades no Menino de Belém.

Todos nós temos necessidade de ser orientados: então, qual estrela podemos seguir? Depois de pairar sobre o “lugar onde estava o Menino”, a estrela que guiou os Magos concluiu a sua função = missão, mas a sua luz espiritual está sempre presente na palavra do Evangelho, que também hoje é capaz de guiar todos os homens até Jesus. Essa mesma Palavra que não é, senão, o reflexo de Cristo verdadeiro homem e verdadeiro Deus.

Recorda-nos o Papa Bento XVI: “O próprio Filho é a Palavra, é o Logos: a Palavra eterna se fez pequena; tão pequena que cabe numa manjedoura. Se fez criança, para que a Palavra possa ser compreendida por nós”. Desde então a Palavra já não é apenas audível, não possui somente uma voz; agora a Palavra tem um rosto, que por isso mesmo podemos ver: Jesus de Nazaré”. Utilizei estes textos desse documento Verbum Domini para o cartão dos cumprimentos de Natal e Ano Novo.

O mundo passa por nefastas situações de mal-estar que afetam a humanidade de hoje – o "intenso nevoeiro que envolve as nações", de que fala o Profeta, na primeira leitura da Solenidade da Epifania. A grande esperança não pode ser senão Deus… não um deus qualquer, mas o Deus... de rosto humano, manifestado no Menino de Belém e no Crucificado-Ressuscitado. Só quando existe uma grande esperança se pode perseverar na sobriedade. Caso contrário, procura-se a felicidade na embriaguez, no supérfluo, nos excessos, e assim se destrói a si mesmo e ao mundo. Não é a busca de satisfazer um vazio que leva as pessoas ao consumo da droga, que acarreta tantas consequências e dependências econômicas, sanitárias e sociais? A moderação não é, apenas, uma regra ascética, mas também uma via de salvação para a humanidade. Para este ano que se inicia só adotando um estilo de vida sóbrio, acompanhado por um sério empenho para uma igualitária distribuição das riquezas, será possível instaurar uma ordem de desenvolvimento justo e sustentável. Aliás, esse será o nosso tema da próxima Campanha da Fraternidade, que deve nos questionar sobre o nosso modo de viver para que a vida do planeta continue saudável. Para tal, ocorrem homens que alimentam uma grande esperança e possuam, portanto, muita coragem: a coragem dos Magos…

“Por isso, Cristo é “a luz do mundo” (Jo 8, 12), aquela luz que “resplandece nas trevas” (Jo 1, 5), mas as trevas não a acolheram (cf. Jo 1, 5). Aqui se compreende plenamente o significado do Salmo 119 quando a designa “farol para os meus passos, e luz para os meus caminhos” (v. 105); esta luz decisiva na nossa estrada é precisamente a Palavra que ressuscita. Desde o início, os cristãos tiveram consciência de que, em Cristo, a Palavra de Deus está presente como Pessoa. A Palavra de Deus é a luz verdadeira, de que o homem tem necessidade. Sim, na ressurreição, o Filho de Deus surgiu como Luz do mundo. Agora, vivendo com Ele e para Ele, podemos viver na luz” (Verbum Domini 112).

Infelizmente ainda hoje a luz nem sempre é acolhida e por isso muitos ainda vivem nas trevas e na escuridão. Não basta ter rótulos, mas sim abertura de vida para acolher com alegria a Jesus Cristo como nosso Salvador, luz que veio ao mundo! Aqueles que acolhem a Cristo passam a ter suas vidas iluminadas e, como a lua reflete a luz do sol, assim também os que seguem ao Senhor, tendo seus rostos iluminados, poderão refletir a luz que vem de Cristo.

Há pelo menos um momento na vida de cada um em que lhe é dado fazer a experiência dessa luz interior, momento em que se reconhece que, misteriosamente, o Senhor nos guiou ao encontro com Ele. Seguindo a luz de Cristo e deixando-nos inundar pela sua alegria, tornamo-nos, segundo a palavra do Evangelho, também nós, como reflexo d´Ele: “luz do mundo”.

Dom Orani João Tempesta - 
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
Fonte: www.arquidiocese.org.br

sábado, 1 de janeiro de 2011

Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus

      Oitavas de Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que graça para nós começarmos o primeiro dia do ano contemplando este mistério da encarnação que fez da Virgem Maria a Mãe de Deus!

       Este título traz em si um dogma que dependeu de dois Concílios, em 325 o Concílio de Nicéia, e em 381 o de Constantinopla. Estes dois concílios trataram de responder a respeito desse mistério da consubstancialidade de Deus uno e trino, Jesus Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

      No mesmo século, século IV, já ensinava o bispo Santo Atanásio: "A natureza que Jesus Cristo recebeu de Maria era uma natureza humana. Segundo a divina escritura, o corpo do Senhor era um corpo verdadeiro, porque era um corpo idêntico ao nosso". Maria é, portanto, nossa irmã, pois todos somos descendentes de Adão. Fazendo a relação deste mistério da encarnação, no qual o Verbo assumiu a condição da nossa humanidade com a realidade de que nada mudou na Trindade Santa, mesmo tendo o Verbo tomado um corpo no seio de Maria, a Trindade continua sendo a mesma; sem aumento, sem diminuição; é sempre perfeita. Nela, reconhecemos uma só divindade. Assim, a Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo, por isso, a Santíssima Virgem é a Mãe de Deus.

     No terceiro Concílio Ecumênico em 431, foi declarado Santa Maria a Mãe de Deus. Muitos não compreendiam, até pessoas de igreja como Nestório, patriarca de Constantinopla, ensinava de maneira errada que no mistério de Cristo existiam duas pessoas: uma divina e uma humana; mas não é isso que testemunha a Sagrada Escritura. porque Jesus Cristo é verdadeiro Deus em duas naturezas e não duas pessoas, uma natureza humana e outra divina; e a Santíssima Virgem é Mãe de Deus.

Fonte: cancaonova.com/santos